terça-feira, 14 de dezembro de 2010
sábado, 27 de novembro de 2010
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
"Os homens desejam milhares de dias, e querem viver muito aqui na terra.
Que temos nós com milhares de dias? Vamos dos milhares a um só.
Desprezem os milhares de dias e desejem esse único dia que não tem começo nem ocaso, um só dia, o dia eterno, ao qual o dia de ontem não ceda lugar, nem o de amanhã venha empurrar.
Desejemos ardentemente esse único dia, melhor do que mil outros."
(Psalmos, 83, 14)
Desprezem os milhares de dias e desejem esse único dia que não tem começo nem ocaso, um só dia, o dia eterno, ao qual o dia de ontem não ceda lugar, nem o de amanhã venha empurrar.
Desejemos ardentemente esse único dia, melhor do que mil outros."
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
sábado, 16 de outubro de 2010
"Talvez o que vulgarmente se chama destino é regido por uma ordem secreta e o que chamamos acaso nos acontecimentos se deve ao desconhecimento das suas razões e causas, e não há nenhum acontecimento particular feliz ou infeliz que não se harmonize e não seja coerente com o conjunto todo."
(Contra Acadêmicos, I, I,1)
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
domingo, 5 de setembro de 2010
Tarde te amei!
"Tarde te amei, ó Beleza tão antiga e tão nova, tarde demais eu te amei!
Eis que estavas dentro de mim,
e eu lá fora, a te procurar!
Eu, disforme, lançava-me às belas formas das tuas criaturas.
Estavas comigo, e eu não estava contigo.
Retinham-me longe de ti as tuas criaturas, que não existiriam se em ti não existissem.
Tu me chamaste,
e teu grito rompeu minha surdez.
Brilhaste,
e o esplendor de tua luz afugentou minha cegueira.
Exalaste teu perfume,
e respirando-o, suspirei por ti.
Eu te saboreei,
e agora tenho fome e sede de ti.
Tú me tocaste,
e agora estou ardendo no desejo de tua paz."
(Conf. X, 27,38)
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
"Para interrogá-los eu os contemplava, e sua resposta era a sua beleza."
"Perguntei à terra e esta me respondeu: "Não sou o teu Deus. E tudo o que nela existe me respondeu a mesma coisa.
Interroguei o mar, os abismos e os seres vivos, e eles me responderam: “Não somos teu Deus; busca-o acima de nós”.
Perguntei aos ventos que sopram, e todo o ar com seus habitantes me responderam : Não somos o teu Deus”.
Interroguei o céu, o sol, a lua e as estrelas: “Tambem não somos o Deus que procuras.”
Disse então à todos os seres que rodeiam meu corpo: “Já que não sois o meu Deus, dizei-me ao menos alguma coisa sobre ele.” E exclamaram em alta voz: “Ele nos criou.”
Para interrogá-los, eu os contemplava, e sua resposta era a sua beleza."
(Conf. X, 6,9)
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
"Mas, que amo eu, quando te amo?
Não amo a beleza do corpo, nem o esplendor fugaz,
nem a claridade da luz, tão cara aos meus olhos,
nem as doces melodias das mais diversas canções,
nem o suave odor das flores, dos óleos e dos aromas,
nem o maná, nem o mel,
nem os membros tão suscetíveis às carícias carnais.
Nada disto amo quando amo o meu Deus.
E,contudo,
amo a luz,
a voz,
o odor,
o alimento,
o abraço do homem interior que habita em mim,
onde para minha alma brilha uma luz que nenhum espaço contém,
onde ressoa uma voz que o tempo não destroi,
onde exalam perfumes que o vento não dissipa,
onde se saboreiam iguarias que o apetite não diminui,
onde se estabelece um contato que a sociedade não desfaz.
Eis o que amo quando amo o meu Deus."
(Conf. X, 6,8)
Assinar:
Postagens (Atom)